Nome: Como água para chocolate
Autor: Laura Esquível
Editora: Martins Fontes
Número de páginas: 205
Sinopse:
Neste surpreendente romance que tem como subtítulo Romance em fascículos mensais com receitas, amores e remédios caseiros, tudo gira em torno da cozinha. Cada capítulo é aberto com uma extraordinária (e perfeitamente realizável) receita, em torno da qual não só se aglutinam os comensais que as consomem como também se "cozinham" e "coalham" amores e desamores, risos e prantos (sobretudo risos).
RESENHA:
A história se passa em um rancho durante a Revolução
Mexicana, tratando da cultura e tradições da época. Os fatos se desenrolam em cima de Tita, uma
jovem mulher da família La Garza –composta por 4 mulheres- onde a cada pagina ganha novos temperos e sabores.
Tita chorava muito antes de nascer, talvez a coitada já previa
o futuro que á esperava. Nasceu ao meio dos aromas da cozinha e nem precisou do
famoso “tapa no bumbum” para chorar, pois já veio ao mundo a berros. Sua mama
Elena não podia amamenta-la então Tita foi alimentada por Nacha –empregada da família-
onde se adequava aos sabores e aprendia a magia e segredos da culinária.
Ela acaba se apaixonando pelo Pedro, mas é impedida de
namorar e repreendida pela autoridade da mãe a respeitar a tradição, que dizia:
a filha mais nova era obrigada a cuidar da sua mãe até a morte da mesma e só então
poderia se casar. Diante de tal situação Pedro aceita noivar-se com a filha
mais velha Rosura para ficar mais perto de sua amada e adorável Tita.
Toda os sentimentos que Tita sentia era transmitida a seus
pratos de forma intensa e consequentemente a pessoas que a ingeriam. Assim
formava um afrodisíaco e adorável prazer gastronômico em sua vitimas. O
sofrimento causado pelo amor a Pedro, a faz aprimorar suas receitas revelando
cada vez mais o prazer dos outros em degusta-las.
O livro possui doze capítulos e em cada um começa com uma
nova receita a se experimentar. A culinária acabam
influenciando o drama vivido por todos naquela casa.
Este é um bom livro a ser saboreado...
e deixa uma dúvida
até onde as tradições injustas podem influenciar nossas vidas?
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